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Redação Migalhas. CESA debate diversidade e inclusão após decreto de Trump 16 de abril de 2025

No encontro, participaram como palestrantes convidadas Fabiana de Freitas, VP jurídica do Grupo Boticário, e Vetusa Pereira, Gerente de diversidade, equidade e inclusão do Grupo Heineken.

Recentemente o presidente dos Estados Unidos Donald Trump assinou decreto contra políticas de diversidade, equidade e inclusão. O assunto gerou grande atenção por parte de empresas do mundo inteiro, já que muitas possuem em seu DNA ter um ambiente inclusivo e plural.

Fazendo frente a esse movimento e reforçando a soberania brasileira, o CESA – Centro de Estudos das Sociedades de Advogados abordou em sua reunião mensal de abril a temática DE&I. No encontro, participaram como palestrantes convidadas Fabiana de Freitas, VP jurídica do Grupo Boticário, e Vetusa Pereira, Gerente de diversidade, equidade e inclusão do Grupo Heineken. Elas foram provocadas pelos mediadores Cristiane Romano, vice-presidente da instituição, Carlos José Santos da Silva, sócio do Machado Meyer Advogados, Robson de Oliveira, sócio do Demarest Advogados, e Alberto Mori, sócio de Gaia Silva Gaede Advogados.

Primeira empresa a tornar a licença paternidade de 120 dias obrigatória, o Grupo Boticário se mantém firme em seu compromisso de valorização da pluralidade. A companhia busca promover a diversidade e a inclusão no ecossistema do negócio por meio de sua cadeia de fornecedores, de seus produtos de venda e na forma com que se comunicam com a sociedade, seja por meio de suas publicidades ou de suas políticas internas. Ao conversar com o Migalhas, Fabiana de Freitas falou do que espera dos escritórios de advocacia nas áreas de diversidade, compliance e políticas de diversidade. “O trabalho de educação serve tanto pra gente, quanto o que a gente coloca para a sociedade. Nós como empresa que contratamos escritórios de advocacia temos a expectativa que os nossos fornecedores sigam as melhores práticas e também possam trazer junto com a gente mais benefícios e mais diálogo sobre diversidade no sentido amplo.”

Já Vetusa defendeu que quando as políticas internas são sólidas e com propósito concreto, não há tendência que mude esses valores. “A gente acredita que trabalhando a inclusão e tendo uma população tão diversa a gente está entregando o melhor como empresa para a sociedade.”

Atento ao tema, o CESA fomenta a discussão por meio do “Projeto Incluir Direito”, que busca criar uma rede de apoio e incentivo ao crescimento profissional e pessoal de estudantes negros, e do “Selo CESA – Equidade de Gênero”, que premia sociedades que têm por objetivo incrementar iniciativas, divulgar projetos de inclusão e estabelecer metas de evolução e valorização das mulheres profissionais em suas estruturas, tanto na área jurídica como na área administrativa.

Fonte: Migalhas.